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Olho

Da vertente nasce o rio
Onde nasce há choro
Onde cresce há dor
Onde arrisca desloca
Possa eu beber o líquido da vida
Hidratar meus sonhos
Realizar o parto e seguir o curso
Farejar novos brejos
Andarilhar quilômetros
Sentir a vegetação da várzea
Que bons ventos me empurrem ao mar
De lá farei longa mirada
Cruzarei mares
Em mim, descortinarei um novo país

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